Que o silêncio cale a voz do coração,
Que o vento leve o amor da razão!
Que as flores murchem na água
E por ti vençam a triste mágoa.
As palavras morreram para o vazio.
E, quem as levou, dissipou no tempo
Tudo o que deixei por um fio.
A fome padeceu por alimento
E o mendigo apagou-se no frio.
Morro para o mundo!
Esperando um dia renascer.
Caio num poço profundo
Onde não consigo mais viver.
Levem-me para longe da dor,
Onde todas as almas se juntam
No eterno descanso do amor.
Morro para o mundo!
Posted on
8 de fevereiro de 2010
Encontrei isto que escrevi há uns tempos, enquadra-se bem, a meu ver:
"Queria a minha alma encher o vazio
quando pensou em cantar poesia
então de súbito fugiu
pois não sabia onde estava, o que fazia
e
Encantada pela loucura, alma minha
entristeceu como se o canto morresse
vagabunda solitária, sozinha
como se a vida não mais acontecesse
então
De tão grande e profunda perturbação
se fez um novo homem, um novo ser
não seja a vontade do coração
sentir sua alma renascer.
(As pequenas almas têm grandes corações)"
está aqui:
http://originalidade0.blogspot.com/2009/04/queria-minha-alma-encher-o-vazio-quando.html