Os anti-depressivos causam-me uma eterna dependência por sanidade, já ausente há muito do meu ser. Não suporto mais a sociedade! A sua hipocrisia e cinismo roubam-me os últimos fragmentos de certeza.
Não me incomodo de afirmar que desejo a morte a todos aqueles que se encaixam nos meus padrões de discriminação pessoal e social (óbviamente, negativa).
A maior parte das pessoas limitam-se a ser fúteis, inúteis, manipuladoras e demasiado possessivas, avaliando preferencialmente a posse às qualidades pessoais.
Exigindo sempre uma infinita quantidade, de preferência, com o mínimo de "qualidade" (reconhecida pela sociedade) possível, permite-se uma "falsa" felicidade às pessoas.
Nem sei se a felicidade existe, mas também não me preocupo muito a discutir isso. A típica felicidade, normalmente conhecida por todos, é apenas um pico momentâneo de euforia, aliada ao pequeno prazer das nossas limitadas futilidades.
Só vemos o que queremos ver! Admito, não sou feliz. Tenho medo de o ser! Troco a minha "falsa" felicidade pela estabilidade apática dos efeitos dos inigualáveis e insubstituíveis anti-depressivos. Eles serão o "Deus" do nosso próximo século; a crença/religião será o "placebo"; e, a salvação da insanidade mórbida, se a houver, dependerá deles.
Obrigado "Deus" pela Ciência!
Placebo
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26 de outubro de 2009
Li o teu primeiro e 2 texto. E adoro o teu blog.a música de fundo fica super interessante. E afinal escreves muito bem.
PS: Tou sem net, por isso só volto a falar contigo no domingo. Fica bem e aguenta-te Miuda...
Á felicidade seja apenas um momento, mas se não há força de vontade para a tornar quase permanente, nada vale a pena.
Só se consegue ser feliz quando se abre a mente para o bom e para os tormentos saírem.
Talvez não sei do que falo, talvez tenha razão, mas indigna-me quem renega a felicidade quando no fundo é a coisa que mais procuram.
Não é impossível nem lá perto. Está mesmo ali, ao lado dos nossos pensamentos, das nossas acções.
Somos feitos do que nos rodeia é certo, e mesmo essa realidade, mesmo não sendo a melhor, não é a única base. Podemos dar o nosso toque pessoal, personalizar a nossa vida. Como diz o nome, ter personalidade.
Quem tem personalidade tem todo um caminho de hipóteses e escolhas. Ou se escolhe o bom caminho ou o mau, mas estamos sempre a tempo de mudar. A vida é nossa.
Foge do que te atormenta. Não é fácil, eu sei. Contudo não é impossível.
Força, a vida mal começou e não é para o pior que cá andamos.
Somos como somos, os outros são como são, deixa-os ser. Se eles são maus, tu serás melhor. Junta-te a alguém como tu e sê feliz.
Desculpa a o trabalho de leres isto tudo.
Gostei do teu blog.