Natal - opinião pessoal

Odeio o Natal e o pseudo espírito natalício! Acho mesmo parvo e hipócrita as pessoas usarem o pretexto de ser Natal para ajudarem os outros e, momentaneamente, se tornarem solidárias, enquanto que durante o resto do ano não se preocupam com o próximo, sejam eles familiares, amigos, colegas de trabalho, associações sociais, etc.

(Por outro lado...)

Quanto à essência do Natal, à tradição e aos valores, acho muito bonito e admiro bastante as famílias que o praticam, o verdadeiro espírito de Natal, união e família. Infelizmente, na minha família não há Natal e raramente houve, talvez por não haver uma família para o (re)criar. Gosto de, durante o Natal, comprar presentes simbólicos e úteis e oferecê-los às pessoas que, tal como eu, sei que não têm ninguém que se lembre delas. Não têm oportunidade de viver o espírito [altruísta] que é a partilha de algo, sem pretender nada em troca. Para mim, o Natal é isto: dar, sem pretender receber nada em troca.

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Eu não quero que as coisas acabem mas, meu amor, quando é só uma a "querer", é difícil as coisas resultarem. Sei que ambas estamos cansadas da distância, dos problemas, dos contra-tempos e etc.. e é normal que as pessoas se fartem. Sabes que lutarei sempre por ti e por nós, mas se tu não o queres, que mais posso eu fazer? Obrigar-te a amar-me? Não! Quero que sejas feliz... és livre: Segue o teu destino, rega as tuas plantas, ama as tuas rosas.

Amo-te.

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pequenas coisas

c: amo-te
p: também te amo :)
c: voltas pra mim?
p: sim. eu nunca fui.
c: nem eu..




10-11-12

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Instante


"A coragem significa um forte desejo de viver, sob a forma de disposição para morrer." Gilbert Chesterton

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diazepam 5mg

voltei a lutar contra mim hoje. NÃO FAZ SENTIDO! nada faz sentido nesta realidade imbecil...

há meses que o último combate tinha cessado. hoje, reatou! sinto-me doente novamente, perdida... o que é tudo isto que eu vejo? serão verdadeiros? quem são eles?

quero dormir! ajuda-me diazepam... antes que o meu corpo desidrate, de tanto choro.

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Existência

A árdua tarefa de pensar compete aos mais corajosos. Aqueles que vivem na solidão de si mesmos, isolados dos vícios nefastos da sociedade. Pois não há sofrimento maior do que confrontar o vazio e a incerteza da nossa (subjectiva) existência. No fim, seremos todos cinza (e memórias).


"Moonlight" Sonata - 3º mov, Presto Agitato (Beethoven) por Valentina Lisitsa

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Em memória de.

Não há tristeza que seja eterna. A felicidade será sempre efémera. (In)felizmente!

01-11-2012

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Escrevo para me sentir mais próxima de ti


Dói-me o tempo longe de ti, sem a tua presença. Mas é uma dor que não aflige nem chega a causar sofrimento. É-me essencial ao bem-estar habitual e à paz interior que vai brotando. Sinto-me tranquila mesmo sabendo que não estás, pois sei que não irás (a lugar algum) sem mim. Não receio.

Olho em volta, anseio veementemente por ti: chove lá fora, a cama está amenamente confortável na sua metade; a música é agradável, os pensamentos ainda mais! Mas meu corpo revela uma certa carência pelo teu... e deixo-me cativar - atrais-me tal como a força gravítica atrai a massa entre os corpos - liberto-me, em direcção a ti, ao teu encontro. Colidimos, mutuamente, num embate perfeito.
A minha percepção tornou-se subtil, serena e delicada, nesta paixão premonitória. Perfeita na forma como penetra o meu coração de criança inocente.


P.S.: Como o título é sempre a última coisa a escrever, pois não deve ser visto como uma introdução ou rumo exclusivo do texto, mas como que uma conclusão da reflexão. Escrevo para me sentir mais próxima de ti.

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(Re)Começo

É Outono. 22 de Outubro de 2012.

Nunca pensei voltar a dizê-lo novamente, muito menos, senti-lo.
Renasceste o sentimento em mim, como se fosse a primeira vez. Vieste em silêncio. Aqueceste-me, enquanto gelava lá fora. Fizeste-me sentir paz. Amor.
Pára no meu tempo. Não partas nunca! Não te deixarei ir, desta vez...

C

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